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Olá economia brasileira, como vai?

Meus caros, às vezes é desanimador sentar para escrever sobre economia do País no cenário atual. Eu gosto mesmo é de ser portadora de boas notícias e trazer-vos esperança por dias melhores. Mas, como sempre a esperança, por mínima que seja, permanece viva até o fim, resolvi sentar para trazer uma série de conteúdos sobre nosso atual cenário econômico. Senta que lá vem história.

Quero relembrar o conceito de inflação, de uma maneira bem lúdica: é o bichinho que come o seu dinheiro. Ou melhor, que come o seu poder de compra. É mesmo aquela sensação que tudo está mais caro do que semana passada e que agora somente poderemos comprar meia dúzia de coisas. Também sei que não é uma boa sensação, e eu também sinto na pele, no bolso, no supermercado e no posto de gasolina. O combustível, que já aumentou 73% desde o início do ano, tem tirado o sono de muitos, e também desgastado a sola de sapato de outros que já não tiram mais seus veículos da garagem com tanta frequência. Mas vamos entender o que está acontecendo? Estamos sendo afetados diretamente com a desvalorização do Real, o que significa diretamente: alta valorização do dólar. Se considerarmos os países pertencentes ao G20 (grupo com principais economias do mundo) tivemos a maior desvalorização, conforme podemos ver no gráfico abaixo:

Em suma, o gráfico acima nos mostra que o Real foi a moeda mais desvalorizada do G20, no segundo semestre de 2021. Na matéria de hoje, quero explicar o porquê dessa desvalorização e o porquê disso influenciar diretamente os preços de produtos no nosso país.

Funciona mais ou menos assim: Quando você não confia em alguém, você não empresta dinheiro a ela, tampouco investe dinheiro nela, não é verdade? Isso também acontece com o nosso País, é como se a sensação geral do mundo fosse de não confiar no nosso País como sendo um local seguro para deixar seu dinheiro. Esse é o primeiro fator: saída de capital estrangeiro do Brasil, quanto menos dólar circulando, mais alto o seu valor na cotação. No dia 13 de novembro, a cotação fechou a R$ 5,47, uma leve queda, face aos  R$ 5,68 no dia 02 deste mês. 

Mas o que o óleo de cozinha tem a ver com isso? Esse é o outro fator mais importante dessa análise: entender que os produtores nacionais estão lucrando mais quando exportam os seus produtos e recebem em dólar. É como se nós que pagássemos a conta, porque, afinal, ele repassa o valor para o consumidor brasileiro, que, ao final de contas, recebe em reais e vê seu patrimônio e salários indo por água abaixo num litro de óleo de cozinha, ou até no litro da gasolina, que hoje vale ouro. Mas o papo da gasolina será tema da próxima semana.

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