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General Santos Cruz se filia ao Podemos em cerimônia ao lado de Moro

O Podemos filiou nesta quinta-feira (25) o ex-ministro da Secretaria do Governo e general da reserva do Exército Brasileiro, Carlos Alberto dos Santos Cruz, em uma cerimônia que contou com a presença de Sergio Moro, também recém-chegado ao partido e possível pré-candidato da legenda à Presidência em 2022.

Tanto Moro quanto Santos Cruz são ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) e ambos têm feito críticas públicas à gestão. O militar participou do evento de filiação do ex-juiz ao Podemos e defendeu sua candidatura à presidência.

Ao apresentar Santos Cruz, Moro destacou que o general é da reserva e não da ativa do Exército. O general pretende pleitear por uma vaga no Senado Federal.

Moro afirmou que o general demonstrou “desprendimento e caráter” ao se retirar do governo Bolsonaro “quando percebeu que o plano do governo não era construir um País melhor, mas sim seguir planos pessoais do governante”.

No discurso de filiação, Santos Cruz afirmou que tinha sido procurado por outras legendas, mas que decidiu escolher o Podemos devido à filiação de Moro.

O general justificou a entrada na política partidária como “a única ferramenta para mudar a realidade, aquilo que se acha problemático para a sociedade”. Ele criticou o que chamou de “extremismo” na política atual e disse que o Brasil deveria “repudiar o fanatismo que estamos assistindo”.

“O Brasil não pode continuar acreditando e procurando por um salvador da pátria”, afirmou o general, que não citou nomes de outros políticos de fora do Podemos em sua declaração.

Durante seu discurso, Santos Cruz citou uma lista de princípios que irá seguir na carreira política, entre eles uma campanha sem fake news. “Não podemos descer para uma campanha baseada em fanatismo, baseada em fake news. Respeito é fundamental entre todas as pessoas, instituições e funções”.

O partido se prepara para anunciar a filiação de Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal, que anunciou recentemente sua exoneração do MPF.

Fonte: CNN Brasil

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