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O preço do Carnaval passado.

Nessa quinta-feira (11), o consórcio de veículos de imprensa divulgou um novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Segundo o levantamento, o país registrou 1.452 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, a maior marca desde 29 de julho, chegando ao total de 236.397 óbitos desde o começo da pandemia.

A média móvel de óbitos no país nos últimos 7 dias foi de 1.073, o que nos faz permanecer há mais de vinte dias com média acima de mil óbitos diários. Os dados reforçam que estamos vivenciando uma segunda onda de contaminação e esta trás consigo alguns agravantes como novas variantes do vírus, enfadamento da população devido ao prolongamento de estado pandêmico e a lentidão no processo de vacinação.

Especialistas previam esse momento devido as festividades de final de ano, e isso fez com que alguns estados já se preparassem. Estamos as vésperas de um dos períodos que mais geram aglomerações em nosso país, o Carnaval. Mesmo não sendo oficialmente um feriado, ele sempre foi tratado como tal. Alguns estados optaram em não ofertar ponto facultativo para os servidores, a exemplo de Pernambuco, que também proibiu a abertura de bares e restaurantes nos principais pontos de concentração de carnaval na região Metropolitana de Recife. São estratégias para evitar as aglomerações. Um desafio ainda não superado, são os transportes públicos que de forma inevitável aglomeram e propagam facilmente o vírus.  

No Carnaval de 2020, já existia um alerta mundial do potencial devastador do Coronavírus, e mesmo assim se optou e vivenciar as festividades como “se não houvesse amanhã”. Talvez, estejamos pagando esse preço até hoje.

É extremamente importante que a população não baixe a guarda nesse momento. A autorresponsabilidade deverá ser reforçada, pois embora tenhamos iniciado o processo vacinal, este ainda permanece aquém de sua efetividade e finalização.

Uma recente pesquisa divulgada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão de saúde dos Estados Unidos, aponta que sobrepor máscaras poderá aumentar em mais de 90% o bloqueio de partículas. O estudo indica a colocação de uma máscara cirúrgica e uma de tecido, levando à um melhor ajuste no rosto, vedando a entrada de ar pelas laterais. São muitas as pesquisas nos últimos meses, em resumo destacamos que manter o distanciamento social, lavar as mãos e utilizar máscaras, continuam sendo as medidas mais eficazes até que alcancemos uma imunidade coletiva.

Essa foi a nossa coluna de Saúde de hoje. Me acompanhe no Instagram: @nayara_gsousa, enviando suas dúvidas e sugestões.

Nayara Sousa
Enfermeira Ginecológica e Obstetra.
Pedagoga
Coordenadora de Pós-graduação

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