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Um ano de Coronavírus no Brasil

Em 25 de Fevereiro de 2020, o Brasil teve a confirmação do primeiro caso de COVID-19. Exatamente na terça-feira de Carnaval, onde o país inteiro estava tomado pelas tradicionais festas carnavalescas, o Hospital Israelita Albert Einsten identifica sintomas em um paciente recém chegado da Itália, solicita a testagem e obtém confirmação da doença.

As primeiras notícias sobre uma “pneumonia misteriosa” que estava afetando algumas partes da China começaram a surgir na mídia internacional no final de dezembro de 2019. A informação de que a doença era causada por um novo tipo de coronavírus foi transmitida por cientistas chineses e divulgada a partir do dia 8 de janeiro de 2020.  Rapidamente, a cidade de Wuhan, capital da província de Hubei, foi identificada como epicentro da crise sanitária e teve seus aeroportos, portos, ferrovias e rodovias bloqueadas, numa tentativa de conter a disseminação do agente infeccioso.

Porém, o poder de disseminação do vírus, pouco conhecimento sobre a doença e comportamentos contrários as orientações sanitárias, levaram rapidamente o mundo ao estado de pandemia. De início, no Brasil a contaminação atingiu primeiramente a classe média, vinda de países onde o vírus já circulava.

Mesma sob alerta mundial, nosso país manteve o Carnaval na época e simplesmente escolheu “pagar para ver”. Hoje ao completarmos um ano de enfrentamento da pandemia em nosso solo, passamos da marca de mais 250 mil mortos por Coronavírus. O que era uma doença que acometia em sua forma grave idosos, imunodeprimidos e pessoas com comorbidades, agora tem levado à óbito também adultos jovens.

Ter uma vacina foi o objeto de desejo do mundo inteiro ao longo desses meses. Várias foram desenvolvidas e uma luz de esperança surgiu. O que preocupa a nós especialista, é o tempo que o Brasil está levando para imunizar a população. Nossa porcentagem de imunização está baixíssima! Sempre fomos reconhecidos pela nossa capacidade de imunizar. Temos instituições seríssimas, que desempenham um papel extraordinário no combate as doenças infectocontagiosas.

Nos faltou e ainda nos falta um planejamento eficiente para esse combate. Nosso país ficou para trás no momento em que outros de forma profilática, buscaram adquirir as vacinas. Já teríamos a desvantagem geográfica, somos um país imenso, com diferentes realidades sociais e climáticas. Também comparado a outras potencias mundiais, nossos recursos financeiros não são os melhores… e mesmo assim, agimos sem planejamento, sem direcionamento. Além de uma parcela da população não colaborar! Muitos, continuam realizando festas clandestinas, eventos, descumprindo normas e vivendo como se tudo estivesse normal. Essa foi a Coluna de Saúde de hoje. Me acompanhe no Instagram @nayara_gsousa.

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