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UFPE lança projeto “Papo de Homem” com apoio da Delegada Gleide Ângelo

Assinatura de convênio ocorreu na última quarta-feira (06), na Reitoria da universidade, com a cooperação técnica da Secretaria Estadual da Mulher e do Instituto Maria da Penha

Com apoio da Deputada Delegada Gleide Ângelo, a Universidade Federal de Pernambuco lançou, na última quarta (06), o projeto social Papo de Homem, idealizado pelo professor Sandro Sayão, que coordena o Curso de Especialização em Direitos Humanos e o “Grupo VIRTUS” da UFPE, em cooperação técnica com a Secretária Estadual da Mulher e o Instituto Maria da Penha (IMP). O projeto vai trabalhar a desconstrução do machismo estrutural a partir do trabalho educacional com homens — especialmente aqueles envolvidos em situações de violência doméstica e familiar —, a fim de promover a cultura da paz e a interrupção do ciclo da violência de gênero.

A assinatura do convênio que marcou o início do projeto ocorreu na reitoria da UFPE, tendo a presença da parlamentar, juntamente com o reitor da instituição, o professor Alfredo Macedo Gomes, a Secretária Estadual da Mulher Ana Elisa Sobreira, a professora Regina Célia, que é diretora do IMP-PE, e o idealizador do projeto, o professor Sandro Sayão — que participou da cerimônia remotamente. Nomes como do Pró-Reitor de Extensão e Cultura, Professor Oussama Nauoar, da Secretária Executiva da FADE, Professora Maira Galdino, e da também cofundadora do IMP Anabel Pessoa também participaram do evento. 

A ação está sendo financiada a partir de recursos direcionados pela Deputada Gleide Ângelo, que já sinalizou que vai continuar apoiando o projeto ao longo do próximo ano. “Os homens são nossos grandes parceiros e têm um papel fundamental na desconstrução dessa cultura machista que, infelizmente, ainda está enraizada na nossa sociedade. Mas eu acredito que, com ferramentas como o Papo de Homem, a gente consiga avançar para mudar essa realidade”, comenta a parlamentar. 

O Papo de Homem foi elaborado para promover espaços de diálogo em que os homens possam falar abertamente sobre temas considerados tabus, porém cristalizados como a masculinidade tóxica, e suas consequências, a cultura do assédio e do estupro, o machismo estrutural e institucional e o respeito às individualidades. A partir dos encontros será possível romper com estruturas ultrapassadas que ainda assolam nossa sociedade. 

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