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Quando a Inclusão Social ainda não é realidade. O que fazer?

No último sábado (30), participei de um projeto denominado “Fé em Ação”, um projeto social que leva diversos serviços à população, como por exemplo: emissão de segunda via de documentos; exames laboratoriais; aferição de pressão; corte de cabelo; limpeza de pele; serviços odontológicos e palestras sobre diversos assuntos. O convite foi para dar uma palestra sobre Inclusão Social.

Foi um sábado de muita troca, de experiências e vivências, principalmente das famílias com pessoas com deficiência. O maior objetivo de divulgar informações de forma ampla e da maneira mais clara possível é justamente para contribuir com a inclusão social, da qual tanto falamos aqui.

Material Infográfico entregue aos participantes da Palestra.

E quando a Inclusão Social ainda não é realidade na minha cidade. O que fazer?

Um dos modos de alavancar este processo de inclusão social é diminuir o estigma em torno das pessoas com deficiência, estigmas esses que infelizmente estão enraizados na nossa sociedade. Os depoimentos das mães presentes que compartilharam suas vivências nos mostra de como o estigma e o preconceito atrapalham desde a descoberta até a aceitação do diagnóstico.

Esses depoimentos só corroboram as tantas pesquisas científicas que mostram que os níveis de estigma a respeito de um determinado indivíduo diminuem quando as pessoas acumulam mais conhecimento sobre o tema. A gente até debateu com elas sobre o Autismo e a Síndrome de Down, e conversamos que à medida que a informação passa a ser mais difundida, a tendência é que as pessoas com deficiência sofram menos processos de exclusão.

Tipos de ESTIGMA:

Estudiosos apontam quatro tipos de estigma: estigma público, auto-estigma, estigma por associação e estigma estrutural.

O estigma público é a percepção de um grupo ou sociedade de que um indivíduo está socialmente fora dos padrões e estereótipos determinados, devido a suas características físicas ou comportamentais.

O auto-estigma acontece quando a vitima internaliza as percepções sociais negativas da sociedade contra a sua pessoa.

O estigma por associação é o estigma direcionado a um sujeito que está ligado a um indivíduo estigmatizado.

 O estigma estrutural está relacionado à perpetuação de um estado estigmatizado pelas instituições.

Estudando os tipos de estigmas podemos afirmar que ele é um conjunto de atitudes preconceituosas, de estereotipização e de comportamentos discriminatórios por um grupo consideravelmente grande da sociedade sobre uma minoria.

É onde nós precisamos entender da importância de se falar de INCLUSÃO, pois o oposto da discriminação seria com toda certeza, a inclusão social. Essa inclusão social pode ser realizada por meio do relacionamento e participação na vida em sociedade, para isso, como a gente falou, é preciso que a sociedade conviva e conheça as características das inúmeras dificuldades que uma pessoa possa chegar a ter. Dessa maneira, levando informação, a gente faz a nossa parte para que a nossa sociedade possa a cada dia ser melhor 1%.

Compartilho com vocês alguns registros desse dia que ficou guardado no meu coração:

Lorena Benitez
Paraguaia, Acadêmica de Direito e Marketing, Membra colaboradora da Comissão de Direitos dos Refugiados da OAB/PE, Membra do Comitê Interinstitucional de Proteção aos Direitos da Pessoa em Condição de Migração, Refúgio e Apátrida de PE – COMIGRAR.

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