Apesar de estarem associados à redução do risco de doenças crônicas, os laticínios são frequentemente considerados alimentos inflamatórios, provavelmente devido ao teor de gordura saturada e lactose de certos produtos lácteos.
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Uma revisão sistemática reuniu 27 ensaios clínicos randomizados para analisar o impacto dos laticínios ou proteínas lácteas na inflamação. Dos 19 estudos que avaliaram produtos lácteos, 10 não relataram nenhum efeito da intervenção, enquanto 8 relataram uma redução em pelo menos um biomarcador de inflamação.
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Os produtos lácteos são componentes de padrões alimentares saudáveis, como o Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH), e são a principal fonte de vários nutrientes da maioria da população mais carente, incluindo cálcio, vitamina D, riboflavina, vitamina B12, proteína, potássio, zinco, colina, magnésio e selênio.
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As diferenças nos resultados entre os ensaios que relatam efeitos benéficos e neutros podem ser potencialmente um resultado de menor variabilidade ou maior inflamação sistêmica basal nos participantes avaliados.
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Além disso, os resultados indicam que os efeitos benéficos foram mais comumente relatados em estudos que avaliaram populações com sobrepeso/ obesidade com idade média de 42 anos.
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No geral, os resultados mostram que o consumo de produtos lácteos ou proteínas lácteas não têm efeitos adversos sobre a inflamação sistêmica e podem, na verdade, trazer benefícios.
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Pessoas com intolerância à lactose, alergia à proteína do leite e/ou constantes crises de rinite, sinusite e enxaqueca podem se beneficiar com a limitação ou exclusão de laticínios da dieta.
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Dra. Evenny Lima
Especialista em Nutrição Clínica Funcional. Coach Internacional Método Metabolic Balanc. Restauração Hormonal e Metabólica.
