O autismo é um transtorno que comumente causa alterações na capacidade de comunicação, interação social e comportamento, o que provoca sinais e sintomas como dificuldades na fala, bloqueios na forma de expressar ideias e sentimentos, assim como comportamentos incomuns que podem ser os mais diversos.
O autismo envolve uma variedade de atrasos no desenvolvimento, por isso é importante observar se o seu filho está atingindo os principais marcos sociais, emocionais e cognitivos, os quais são esperados para a sua faixa etária. Embora os atrasos no desenvolvimento não necessariamente sejam sinais de autismo, eles podem sim ser um motivo para ficar em alerta, pelo fato de que pode ser indicativo de alguma patologia.
Em alguns casos, os primeiros sintomas são interpretados como características do bebê, uma vez que ele pode parecer quieto, independente e pouco exigente. No entanto, é preciso levantar suspeitas de autismo em bebês que não respondem a abraços, não estendem a mão para serem pegos no colo, nem olham para suas mães enquanto estão mamando.
A investigação inicial em bebês pode ser feita pelo profissional psicopedagogo, o qual utilizará o questionário M-Chat, anamnese, assim como poderá aplicar o teste de triagem do desenvolvimento DENVER II, o qual indicará se realmente esta criança está com atrasos no desenvolvimento, e quais as áreas que estão em atraso. Contudo, quem fechará o diagnóstico será o pediatra.
As avaliações são individuais, e as terapias costumam ser feitas através de um trabalho multiprofissional, para estimular o bom desenvolvimento geral da criança. E englobam o acompanhamento comportamental, o pedagógico e o aprimoramento da comunicação, que envolvem, psicopedagogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, psicólogo, dentre outros profissionais necessários a cada caso.
Quanto mais cedo as intervenções forem iniciadas, maiores são os progressos, principalmente nas relações afetivas, nas atividades diárias e motoras. E para isso é imprescindível que os pais não privem os seus pequenos de um diagnóstico e intervenção precoce, pois é justamente na primeira infância que o desenvolvimento acontece de forma mais satisfatória, quando se tem as terapias necessárias.
Simone Freitas Psicopedagoga. Especialista em neuropsicopedagogia. Aplicadora ABA e DENVER II. Palestrante. Supervisora e mentora de psicopedagogos. Fundadora do Psicopedagogiando PE.
Coluna revisada por:
Adeilza Ramos – Pedagoga
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