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Paulo Guedes confirma que auxílio emergencial será renovado “por 2 ou 3 meses”

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta 3ª feira (08.jun.2021) que o governo pretende prorrogar o auxílio emergencial por 2 ou 3 meses. O benefício deve ser pago até setembro.

A renovação do auxílio emergencial foi acertada pelo governo por conta do ritmo da vacinação contra a covid-19. A ideia é que o benefício contemple os mais vulneráveis até que toda a população adulta do país esteja imunizada.

“Possivelmente vamos estender agora o auxílio emergencial por mais 2 ou 3 meses, porque a pandemia está aí. Os governadores estão dizendo que em 2 ou 3 meses a população adulta vai estar toda vacinada”, afirmou Guedes.

O ministro falou sobre o assunto em live promovida pela Frente Parlamentar do Setor de Serviços nesta 3ª feira (08.jun). Na ocasião, também disse que “logo depois” do auxílio será implementado o “novo Bolsa Família, já reforçado”.

A expectativa do governo é elevar o valor do Bolsa Família de R$ 190 para cerca de R$ 250. O novo valor deve ser pago a partir do último trimestre de 2021, depois do auxílio emergencial.

RECUPERAÇÃO

Paulo Guedes disse que, mesmo com a renovação do auxílio emergencial, o Brasil tem conseguido avançar na consolidação fiscal e na retomada econômica.

Ele afirmou que o país está “saindo gradualmente de uma recuperação cíclica baseada em consumo, no auxílio emergencial e em medidas de emergência” e entrando em um “crescimento sustentado”, baseado em investimentos de longo prazo.

O ministro falou que a projeção “conservadora” do governo aponta para uma alta entre 4% e 5% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2021. Disse também que o governo vem conseguindo “reduzir substancialmente” o deficit das contas públicas “sem sacrificar o combate à pandemia”.

Oficialmente, o Ministério da Economia estima um crescimento de 3,5% do PIB do Brasil em 2021. Mas as projeções de crescimento do mercado têm subido em decorrência da alta de 1,2% do PIB no 1º trimestre. Segundo o Boletim Focus do BC (Banco Central), o mercado projeta um PIB de 4,36% em 2021.

Fonte: Poder 360

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