Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o autismo não é uma doença e sendo assim, não tem cura.
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição relacionada ao desenvolvimento do cérebro que afeta a forma como a pessoa percebe o mundo e se socializa.
Dessa forma, elas podem ter dificuldade de interação social e comunicação. Porém, muitas pessoas com autismo conseguem realizar todas as suas atividades diárias, enquanto outros podem necessitar de ajuda.
De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, doença significa a ausência de saúde, que é o estado completo de bem-estar físico, mental e social.
Sendo assim, ocorre quando o organismo apresenta sintomas específicos que alteram suas funções físicas e psicológicas.
Já o transtorno é quando a saúde está alterada, mas não está associada a uma doença.
O termo Transtorno é utilizado para descrever anormalidades ou comprometimentos de ordem psicológica e mental. Destacando-se o Transtorno Bipolar, Transtorno Obsessivo Compulsivo e o Transtorno de Personalidade.
De acordo com o último Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM-V), o TEA é definido pela presença de déficits persistentes na comunicação e na interação social em múltiplos contextos. Por isso apresentam comportamentos sensoriais incomuns, interesses restritos, fixos e intensos.
Dessa forma, o autismo não se encaixa na definição de doença, e é considerado um transtorno que pode ser tratado e melhorado.
O tratamento se dá por equipe multiprofissional que envolve o médico neuropediatra, o psicopedagogo, fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional e outros.
Em caso de suspeita de autismo o psicopedagogo é um dos profissionais que pode identificar os primeiros sinais já na infância e fazer uma investigação com a utilização de instrumentos como o Teste DENVER II que faz uma triagem do desenvolvimento da criança de 0 a 6 anos.
Simone Freitas
Psicopedagoga. Especialista em neuropsicopedagogia. Aplicadora ABA e DENVER II. Palestrante. Supervisora e mentora de psicopedagogos. Fundadora do Psicopedagogiando PE.
Matéria revisada por:
Adeilza Ramos – Pedagoga
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