Quando víamos notícias referentes a quantidade de óbitos por Coronavírus em outros países no início da pandemia, sempre nos causava uma imensa tristeza e perplexidade. Ao passar do tempo, nosso país começou a vivenciar essa realidade e pior, se manteve em constante elevação nos índices de óbitos, apresentando até momentos de estabilidade, porém com uma porcentagem diária altíssima.
A verdade é que a gestão em saúde pública no Brasil sempre passou por inúmeras fragilidades, e nesse momento, a mesma tem se consolidado pela incompetência técnica e científica. Todos os dias a população é bombardeada com novas informações, e estas se contradizem o tempo inteiro.
Não conseguimos visualizar um Plano Nacional de Vacinação organizado. Não temos a união dos governos, nas diferentes esferas, para enfrentamento da pandemia. A política e os interesses eleitoreiros continuam a sobrepor o bem comum. Todas as informações não são claras, e as ações não trazem segurança e confiabilidade.
São tempos difíceis! Pois estamos com um número altíssimo de mortes, e estas já não soam com tanta perplexidade, pois se tornou rotina dos últimos meses. Paralelo a isso, temos um país economicamente “quebrado” e um líder do executivo que segundo ele mesmo, não pode fazer nada.
O que nos resta quanto população, é fazer a nossa parte. Enquanto muitas famílias choram os seus mortos, cabe-nos ações mais conscientes e senso de coletividade, para que não sejamos nós a vivenciar o luto, ou ser o motivo do luto.
Chega a ser cômico que a discussão no país já tenha passado até se teremos seringas e se as devemos comprar. Esperamos que as cenas dos próximos capítulos dessa história sejam de responsabilidades assumidas e gestão eficiente, pois não dá mais para brincar de quem tem mais razão ou qual lado é o mais forte: direita ou esquerda. Bom senso, urgente! Essa foi minha Opinião de Mulher de hoje.
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Nayara Sousa
Escreve às quartas-feiras
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