O Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado anualmente em 21 de março e esse ano “O que significa a inclusão?” é o tema escolhido pela organização Down Syndrome International (DSI), do Reino Unido, para marcar o Dia Mundial da Síndrome de Down. A data foi criada pela instituição em 2006, com o objetivo de celebrar a vida das pessoas com a síndrome e garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades das demais.
Como explicar a Sindrome de Down?
A Síndrome de Down foi descoberta em 1866 pelo médico britânico John Langdon Down.
A Síndrome de Down não é uma doença e sim uma ocorrência genética natural (síndrome) que acontece por motivos desconhecidos na gestação, durante a divisão das células do embrião. É uma alteração cromossômica que resulta no nascimento de crianças dotadas de três cromossomos (trissomia) 21 e não dois como o habitual.
A data comemorativa gera uma oportunidade de voz às pessoas que possuem a síndrome de Down, assim como para os profissionais que atuam no cuidado a essas pessoas, com o compromisso de melhorar a qualidade das mesmas. Em termos mundiais, a incidência estimada é de uma em mil nascidas vivos, o que sinaliza que, a cada ano, cerca de 3 mil a 5 mil crianças nascem com síndrome de Down. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que cerca de 300 mil pessoas têm síndrome de Down no país.
Importante refletir sobre quantos de nós teve contato com coleguinhas em sala de aula com Sindrome de Down, fiz essa pergunta para as pessoas do meu convívio, e infelizmente, a realidade naquele tempo era bem triste, tendo em vista que antigamente as crianças com deficiência eram “escondidas” e entendo que muitas vezes esse tipo de atitude é uma maneira de proteger o filho de preconceito, comentários maldosos e discriminação. Mas precisamos dar apoio para essas famílias e fazê-las entender que o lugar dessas crianças é na escola, no parque, nas aulas de dança, nas aulas de ju jitsu, e onde elas quiserem!
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), da ONU, estabelece a “participação e inclusão plena e efetiva na sociedade”. Infelizmente, a realidade mostra que essas pessoas ainda hoje não se beneficiam de uma participação e inclusão plenas na sociedade.
O movimento Down publicou um guia sobre as principais dúvidas em relação ao tema, e um vídeo explicando o que é a Sindrome de Down. Muito bons, irei deixar aqui os links para vocês acessarem!
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Lorena Benitez
Paraguaia, Acadêmica de Direito e Marketing, Membra colaboradora da Comissão de Direitos dos Refugiados da OAB/PE, Membra do Comitê Interinstitucional de Proteção aos Direitos da Pessoa em Condição de Migração, Refúgio e Apátrida de PE – COMIGRAR
Parabéns minha querida és muito especial para nós, e nossa sociedade. Que o Espírito Santo de Deus lhe capacite cada vez mais 🙏.😘❤️
Eu tenho 48 anos, realmente era mto difícil ver uma pessoa com síndrome nas ruas, qndo criança brinquei com outra criança e ela tinha down, só vim saber disso depois de mais de 20 anos, a criança não nasce preconceituosa, ela não vê diferenças, hj sou mãe de uma criança com sindrome de down, e fiquei mto feliz por ter tido a oportunidade na infância de brincar com ele, tenho irmão e sobrinho bom DEFICIÊNCIA, a palavra preconceito jamais entrou no meu coração e na minha mente ❤️ e viva o cromossomo 21