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Laura Gomes retoma atividades no legislativo e defende saúde pública

Após 15 dias de licença médica, se recuperando da Covid-19, a deputada estadual Laura Gomes, retomou as agendas diretas no legislativo. Na reunião Plenária de hoje (06), ela fez pronunciamento emocionado, relatando que na prática que vivenciou o que já imaginava: “Não é nada fácil lidar com a Covid-19”. A deputada lembrou momentos difíceis em relação à respiração e a necessidade de ter suporte com fisioterapia pulmonar.

Agora restabelecida, está ainda mais consciente da gestão criminosa do governo federal. “A dor de uma nação, por uma pandemia mundial é agravada pela vacina que não foi comprada, chegando a ser negada 11 vezes, pela falácia da cloroquina que não cura, pelo desprezo à vida”, afirmou, cobrando que o presidente Bolsonaro responda criminalmente por seus atos e omissões. Ela enalteceu o trabalho da CPI da Covid, destacando que o que se ouviu até o momento já é suficiente para fazê-lo responder por crime à humanidade. Solidária com as famílias das mais de 414 mil pessoas que perderam a vida no país.

HOMENAGEM A DR. VIEIRA – Ao final do pronunciamento, Laura Gomes pediu licença para render homenagem ao Dr. Vieira, Antônio Vieira dos Santos, que faleceu no dia 15 de abril, destacando a importância desse pernambucano que dedicou a existência a abrir caminhos para defender a vida, o oposto do que vemos na gestão federal. “O amigo que partiu após longo internamento hospitalar, tinha um jeito único de explicar as coisas com paciência e uma habilidade rara de ouvir, de prestar a atenção nas pessoas, no ser humano. Dono de visão ampla, inclusiva, Dr. Vieira deixa na saúde pública seu maior legado”.

A deputada lembrou que ele foi responsável pelo incentivo e formação de toda uma geração de sanitaristas. Pioneiro na defesa do SUS, num tempo em que era preciso coragem para enfrentar ditadores e afirmar direitos. Sua voz defendeu nosso SUS na Constituição de 88. Contou que Dr. Vieira abriu mão de carreira na área privada para se dedicar ao setor público. Foi vice-prefeito, secretário de saúde, diretor do Hospital Regional do Agreste. Saudou por fim, sua vida e seu legado, inspirando novas lutas “em meio a este obscuro mar de mortes e desumanidade em que se encontra o Brasil”.

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