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Equilibrando o orçamento doméstico

Olá meu caro leitor, minha cara leitora. Sei o quanto é desafiador cuidar das contas de casa, sei também o quanto tem sido difícil enfrentar esse período de pandemia. Eu quando estou em uma roda de amigos percebo olhares e falas angustiadas ao falar de finanças, de dinheiro. E sim, percebemos esse peso em muitas famílias brasileiras. Não se culpe por não saber administrar as suas finanças como gostaria, no Brasil não temos uma cultura de ensinar desde cedo às crianças a lidar com o dinheiro, e acabamos aprendendo com o método de observação ou agindo por impulso, onde nem sempre tomamos as melhores decisões.

Eu não vim aqui para te dar uma receita de bolo e dizer o que você deve (ou não) fazer. Finanças não tem fórmula mágica, mas tem aspectos que podem te ajudar a tomar as melhores decisões sobre como gastar o seu dinheiro.

A primeira coisa que nós podemos fazer é:

– Encarar as contas: devemos listar todas elas, as de curto, médio e longo prazos. O intuito aqui não é que você se torne escravo de tomar nota sobre tudo o que gasta, mas sim, entender para onde vai o seu dinheiro, e saber onde você está focando os seus principais gastos.

– Refletir: se após elencar tudo o que você tem de compromissos ao longo do mês, percebe alguma disfuncionalidade. Reflita sobre os porquês. Tente fazer perguntas a si mesmo com o intuito de descobrir as razões que levaram você a ter esse comportamento de compra. Perceba também se o seu orçamento condiz com sua realidade e se precisa fazer melhorias.

– Redimensionar: é uma tarefa não tão simples, mas é possível. Nesse passo é importante fazer ajustes e reajustes para que as finanças de sua casa estejam saudáveis, de maneira que o dinheiro seja controlado por você, e não as contas que te dominem. Sabe aquela sensação de que você não está conseguindo realizar sonhos? Pois é, ela existe porque você não dimensionou bem os seus gastos, por isso essa etapa é tão importante.

– Estabelecer metas: metas para curto, médio e longo prazo. Quando eu falo em metas é algo tangível, calculável, não é algo abstrato. Por exemplo: juntar dinheiro é uma meta abstrata, mas quando estipulamos tamanho, prazo e motivo para juntar dinheiro, ela se torna uma meta concreta e alcançável. Veja como soa melhor: “Minha meta é juntar R$ 500 por mês, durante 12 meses, para trocar de carro”.

Sei que equilibrar as finanças é uma missão difícil, mas se focarmos no problema nunca acharemos a solução. Às vezes também o que você precisa, além de equilíbrio e organização, pode ser uma renda extra. Já parou para pensar nisso?

Bom, nos vemos na próxima coluna, com mais conteúdo.

Quero que você deixe seu comentário, sua opinião e me peça para falar sobre temas que gostaria de ler. É muito bom receber um feedback e também poder contar com vocês nessa missão de informar e formar opinião.

Um abraço

Samara Sarmento
Mestre em Economia pela UFPE, Bacharel em Administração, com especialização em Gestão de Marketing. Docente do IFPE, atuando nas áreas de Gestão, Negócios, Finanças e Economia Local. 
@samarasarmento

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