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Disortografia e Disgrafia

Disortografia e Disgrafia são transtornos que afetam a escrita e cujos sinais podem ser identificados inicialmente por professores em sala de aula, contudo nem todos estão preparados para identificar estes primeiros sinais.

A Disortografia está relacionada a uma dificuldade na aprendizagem de ortografia, gramática e redação no nível da palavra, da frase ou do texto. Ela é uma dificuldade centrada na estruturação, organização e produção de textos escritos.

Além disso, as crianças mostram uma construção frasal muito inferior ao esperado, com o vocabulário pobre e curto, nota-se também certa quantidade de erros ortográficos.


Para lidar com alunos disortográficos, especialistas adotam inúmeras técnicas, contudo duas delas são muito usadas. A primeira é a intervenção sobre os fatores associados ao fracasso no desempenho ortográfico. Já o segundo é a correção de erros de ortografia específicos. É imprescindível que o educador consiga conciliar as habilidades e as dificuldades apresentadas pela criança para que o tratamento ofereça bons resultados.

Um instrumento bastante utilizado por psicopedagogos para avaliar e ajudar no desenvolvimento das habilidades prejudicadas com relação à leitura e escrita é o PROLEC.

Já a Disgrafia diz respeito a uma questão motora. Ela pode ser considerada como uma alteração que afeta a funcionalidade da escrita desenvolvida pela criança. Os problemas ficam evidentes principalmente no que se refere à grafia e ao traçado.

Além disso, vale salientar que a pessoa com disgrafia apresenta uma escrita mal elaborada, evidenciando uma deficiência nessa habilidade, é a chamada “letra feia”.

A disgrafia requer intervenções que aproximam a criança de seus educadores, psicomotricistas e de psicopedagogos, que estimulam a coordenação motora e o desenvolvimento da escrita.

O primeiro passo é que a professora e família estabeleçam uma relação de cumplicidade com o aluno a fim de que este sinta a confiança necessária para se dedicar à prática da escrita. É importante também que o estudante seja sempre estimulado a cada esforço com elogios e afetividade.

Simone Freitas Psicopedagoga. Especialista em neuropsicopedagogia. Aplicadora ABA e DENVER II. Palestrante. Supervisora e mentora de psicopedagogos. Fundadora do Psicopedagogiando PE.

Coluna revisada por:
Adeilza Ramos – Pedagoga

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