fbpx

Diagnóstico do Autismo em Adultos

Mesmo quando o diagnóstico do TEA – Transtorno de Espectro Autista acontece na vida adulta, o autismo esteve lá o tempo todo.

O autismo em adultos existe e é tão comum quanto em crianças. A sociedade precisa entender que o TEA não termina na infância. As características do autismo em adultos também variam conforme o grau de comprometimento funcional que ele apresenta. Tanto para autistas sem o diagnóstico quanto para aqueles que já conhecem a sua condição, as dificuldades têm a ver com a linguagem, interação social, processos de comunicação e comportamento social.

O diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em adultos tem grande possibilidade de ser realizado a partir de uma iniciativa dos próprios adultos, principalmente quando eles procuram ajuda médica para os filhos. O comportamento pode dizer muito sobre a existência do autismo nesses indivíduos que já alcançaram a maioridade. A antiga impressão de uma suposta timidez tende a revelar algo mais sério e que necessita de investigação aprofundada feita por especialistas.

O TEA – Transtorno do Espectro Autista é um transtorno do neurodesenvolvimento e atualmente, constata-se um crescimento acentuado de novos diagnósticos em crianças. Ocorre que o acesso dos pais aos meios de comunicação e aos materiais científicos tem possibilitado a atitude desses indivíduos na busca por ajuda especializada diante de alguma suspeita vinda de um comportamento do seu filho.


Muitas vezes, o diagnóstico não é apenas para os filhos, mas para os seus familiares também. É relativamente comum que o médico chegue a um resultado que não era tão esperado para quem foi justamente ao consultório a fim de saber a situação do pequeno. O resultado, então, mostra que o TEA também está presente na vida de um dos pais da criança. O diagnóstico do autismo em adultos é, por vezes, um pouco mais complexo por envolver uma análise mais aprofundada.

O diagnóstico do autismo em adultos é o resultado de um procedimento de investigação. A identificação do autismo desse público em específico é realizado quando a pessoa tem um filho que acaba de receber o resultado positivo para as suspeitas do TEA. Durante uma entrevista feita pelo profissional aos pais do pequeno, o médico começa a identificar semelhanças no comportamento de um dos adultos em relação à criança.
É importante salientar que muitos desses adultos apresentaram aspectos comportamentais na infância marcados por uma grande dificuldade de se socializar, aquelas crianças que eram tidas como tímidas. O especialista utiliza a técnica da entrevista aprofundada para confirmar o transtorno no pai ou mãe da criança.

O diagnóstico pode se tornar difícil quando não é possível fazer uma apuração adequada à história pessoal do desenvolvimento e os padrões sintomáticos precoces. Outra situação também caracteriza a dificuldade para identificar o autismo em adultos: a falta de relatos dos pais e a até mesmo a ausência de registros médicos da infância.
A limitação em relação à memória também é um empecilho quanto à disponibilidade de relatos aos especialistas e ao possível diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A situação é mais difícil quando o adulto não tem filhos e convive sob algum espectro autista. E é comum que o próprio indivíduo levante esta hipótese, ou alguém próximo a ele.

Aspectos comportamentais podem dizer muito, dentre eles:

– Dificuldade para compreender regras sociais que não são óbvias, como por exemplo sinais usados para comunicação, (gesto, olhar, careta), o que pode ser interpretado, no senso comum, como: ele é frio, não liga para nada, não se envolve. A linguagem corporal, porém, pode ser desenvolvida e é uma habilidade social que deve ser ensinada ao autista.
– É comum que a pessoa tenha problemas para entender metáforas, ironias e piadas que têm duplo sentido ou uma mensagem subliminar.
–  A pessoa pode parecer ingênua, não ver maldade ou malícia em situações que outras pessoas normalmente perceberiam rapidamente.
– Os autistas podem ter dificuldade para demonstrar empatia com o outro, quando não percebem sinais emocionais sutis como tristeza, raiva, tédio e até de alegria, a menos que sejam bastante óbvias.
–  Dificuldade de socialização, o que leva a um desconforto ou estranheza na hora de cumprimentar alguém, com a proximidade, toque ou abraços de pessoas que não sejam muito íntimas.

O Neuropsicopedagogo é um dos profissionais especialistas que comumente identificam os sinais de autismo em adultos enquanto avaliam seus filhos.

Para agendar avaliação online para investigação do Autismo ou TDAH em adulto, entrar em contato pelo whatsapp: (81) 9.9605-0821.

Simone Freitas Psicopedagoga. Especialista em Neuropsicopedagogia. Aplicadora ABA e DENVER II. Palestrante. Supervisora e mentora de psicopedagogos. Fundadora do Psicopedagogiando PE.

Coluna revisada por:

Adeilza Ramos – Pedagoga

Meu canal no Youtube:

https://youtube.com/c/PsicopedagogiandoPE

Meu instagram:

@psicopedagogasimone

@psicopedagogiandope

@teaprendizagem

@psicopecursos

Meu site:

www.psicopedagogiandope.com

Minha plataforma de cursos:

www.psicopecursos.com

Deixe seu comentário