A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu, em 1948, que “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não apenas a ausência de doença”. Essa premissa continua oportuna para refletirmos hoje, Dia Nacional da Saúde, sobre a importância do autocuidado, sobretudo no cenário global de pandemia.
A data escolhida foi em homenagem ao médico sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, que nasceu em 5 de agosto de 1872. Oswaldo Cruz foi um importante personagem na história do combate e erradicação das epidemias da febre amarela, peste bubônica e a varíola no Brasil. Além de ter fundado em 1900 o Instituto Soroterápico Federal, transformado em 1908 em Instituto Oswaldo Cruz.
Tendo a ciência como guia, Oswaldo defendeu a importância da vacinação como poucos àquela época. E, apesar da pressão da população e da imprensa contra sua proposta de imunização para a varíola, que ameaçava o Rio de Janeiro em 1904, o sanitarista se empenhou em garantir que a doença – hoje erradicada – deixasse de matar.
O Dia Nacional da Saúde foi instituído pela Lei nº 5.352/1.967. As ações implementadas nesse dia visam despertar valores relacionados a saúde, cuja definição vai muito além da ausência de doenças, pois está diretamente relacionada a presença de uma autêntica qualidade de vida no cotidiano da população. Ser saudável depende de uma série de fatores físicos e mentais que devem fazer parte da rotina de todos, como uma boa alimentação, descanso, lazer, atividades físicas, entre outros.
Em mais de um ano de pandemia, onde as vacinas tem sido diariamente discutidas e almejadas… o legado de Oswaldo Cruz nunca esteve tão presente como na atualidade! Sendo reafirmado através da importância das vacinas, e das vidas salvas através delas.
Essa foi a Coluna de Saúde de hoje. Me acompanhe através do Instagram: @nayara_gsousa.
Nayara Sousa
Enf. GinecoObstetra, CEO do Consultório da Mulher.