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COLUNA POLÍTICA: E se uma PEC mudasse as regras?

Esquerda e direita esbarram hoje no mesmo dilema, ter um nome competitivo para a eleição em 2026.

O eleitorado muda a cada disputa e conquistar a parcela mais jovem é o desafio. Lula e Bolsonaro hoje polarizam a política, mas dão sinais de desgaste e colocam em cheque a capacidade de disputa eleitoral. Aí é que surgem os jovens políticos.

Pelo lado da direita, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) conseguiu descolar sua imagem com o último vídeo sobre a polêmica do PIX e ganhou o mesmo peso que Bolsonaro. Representando aquele primeiro discurso que elegeu Bolsonaro, mas que foi sufocado pela necessidade de se juntar ao centrão para governar.

Do outro lado, pela esquerda, o prefeito do Recife, João Campos (PSB-PE), já mostrou inovação na gestão pública e cativa através das redes sociais, dando um fôlego novo para a esquerda, que tem apenas em Lula a figura de mobilização.

Ambos são expoentes e conseguiriam protagonizar uma bela disputa à presidência. Ambos esbarram no quesito idade, a lei permite apenas que pessoas a partir de 35 anos disputem a presidência da República.

O Supremo Tribunal Federal não dá sinais que Bolsonaro poderá concorrer novamente à presidência. O terceiro mandato de Lula tem sido mais marcado por ajustes fiscais e reforma tributária do que realizações. Ou seja, esquerda e direita precisam de nomes como João e Nikolas para não deixar com que o centrão domine.

E se uma PEC (Projeto de Emenda Constitucional) mudasse as regras da idade para disputar a eleição? É possível? Sim! Basta os interessados se movimentarem. Para um Congresso que aprova o escárnio do Fundo Eleitoral, o que é uma diminuição da idade para ser presidente?

Parafraseando o poeta regional, “amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada”. Vamos aguardar o jogo!

Como será o relacionamento de Lula com Trump?
Todos assistem o retorno de Donald Trump ao poder da principal nação do mundo, o fato de nenhuma representação oficial do governo brasileiro ter sido convidada para a posse do presidente dos Estados Unidos é preocupante. O Brasil não pode ficar isolado na geopolítica mundial. É aguardado com expectativa o relacionamento do presidente Lula com Donald Trump.

Michele Bolsonaro estará na posse
Roubou a cena a ida de Bolsonaro e sua esposa Michele ao aeroporto de Brasília, em um tom político, Michele acusa de “perseguição” o que estão fazendo com o marido. Michele irá participar da posse de Trump, já Bolsonaro está impedido pela justiça de sair do Brasil.

Eduardo Bolsonaro costurando
Enquanto isso nos Estados Unidos o estrategista Steve Banon, que ficou conhecido por ser o precursor e incentivador do movimento de direita em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil, durante evento de líderes da direita mundial, deu lugar de fala ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), anunciado como o futuro presidente do Brasil.

Bolsonaro sabe da impossibilidade de ser candidato
O grande desafio do ex-presidente Bolsonaro é se manter na liderança da direita brasileira, mas ao mesmo tempo, construir nomes que sejam viáveis para 2026. Ele sabe que as chances de ser candidato são remotas diante da guerra travada com o STF (responsável por autorizar sua candidatura). Por isso, trabalha nomes como Michele Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, Tarcísio Freitas e Nikolas Ferreira.

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