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Ao lado de Keko do Armazém, Delegada Gleide Ângelo inaugura centro de referência no Cabo

Unidade em Ponte dos Carvalhos vai atender vítimas de violência doméstica na região

A Delegada Gleide Ângelo esteve no Cabo de Santo Agostinho, onde participou da inauguração do Centro de Proteção Eudina Sobral – uma unidade de referência no atendimento humanizado e de orientação jurídica e psicológica às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. “O município do Cabo tem escrito uma nova história. Acompanho atentamente ao trabalho feito aqui pela Secretaria da Mulher, que não tem medido esforços ao buscar parcerias para a reestruturação e a implementação desta rede de apoio e amparo às mulheres, com dignidade e respeito”, comentou a parlamentar.

As articulações entre a secretaria municipal, a deputada Gleide Ângelo e a sociedade civil organizada, representada no evento pela presença da direção do Centro das Mulheres do Cabo (instituição que atua há quase quatro décadas na área), materializam a integração entre as instituições componentes da rede de apoio e têm trazido importantes realizações no enfrentamento à violência de gênero. De acordo com dados disponibilizados no site da Secretaria de Defesa Social do Estado, o município detém altos índices de ocorrências de violência doméstica. Nos últimos seis meses, foram 428 casos registrados, 50% do total de todo o ano anterior. “A violência doméstica acontece o tempo inteiro. Mas muitas mulheres ainda vivem no silêncio. Por isso é fundamental a execução de ações como a que estamos presenciando hoje: para que mais mulheres se sintam seguras em denunciar. Para que mais mulheres acreditem e tenham confiança no trabalho da rede de apoio. Para que mais denúncias aconteçam e mais mulheres possam sair desse ciclo de dor e violência”, pondera.

HOMENAGEM – O Centro de Proteção Eudina Sobral presta uma homenagem à memória de uma vítima de feminicídio. Eudina de Oliveira Sobral tinha 67 anos, era comerciante e foi brutalmente assassinada pelo companheiro com quem vivia há 18 anos. “Eudina era vítima de um abusador, de um agressor. Ela se negava a acreditar na verdadeira face dele, mas os sinais eram explícitos para os familiares e amigos mais próximos. Hoje, entregamos este equipamento às mulheres do Cabo, para que histórias trágicas como a dela não se repitam mais. Nunca se esqueçam que o feminicídio é um crime anunciado”, conclui a parlamentar.

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