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Benefícios do ômega 3 na saúde da mulher

Muito se fala sobre os benefícios do ômega 3 para a saúde e sobre a importância de se consumir alimentos que contenham a substância. Mas você sabe o por quê?

Todos os ômegas são considerados ácidos graxos, mas existem os que o nosso organismo é capaz de produzir e os que ele não produz. Os famosos ácidos graxos essenciais conhecidos como ômegas 3 e ômega 6, são exemplos dos que nosso corpo não produz e, por isso, devemos obtê-los através dos alimentos.

Para as mulheres, o ômega 3 é importante para o equilíbrio hormonal. Ele aumenta os níveis de dopamina, o que pode ajudar no humor e no desejo sexual, além de contribuir para a saúde da pele, cabelos e unhas. Em algumas condições específicas, o ômega 3 poderá ser um importante coadjuvante na terapêutica. Vejamos alguns exemplos:

Síndrome de Ovários Policísticos

Essa síndrome se trata de um distúrbio que interfere no processo de ovulação da mulher devido a um desequilíbrio hormonal, resultando na formação de cistos que mostram níveis de androgênios aumentados. A mulher pode desenvolver sintomas, como: o aumento de pelos, queda de cabelo excessiva, manchas na pele, espinhas, menstruação irregular e até infertilidade. 

O ômega 3 ácidos graxos de cadeia longa EPA (ácido eicosapentaenoico) e o DHA (ácido docosahexaenoico) é um dos suplementos que podem trazer benefícios no tratamento dessa doença. Recomenda-se o consumo de alimentos com elevado teor de ácidos graxos poli-insaturados para mulheres com SOP, pois eles podem melhorar a ação da insulina, diminuindo sua secreção pelo pâncreas. O aumento da ingestão de ácidos graxos também está associado com a diminuição de marcadores inflamatórios, melhorando características metabólicas e endócrinas nessas mulheres.

Tensão Pré-menstrual – TPM

O consumo do ômega 3 pode ajudar a diminuir os efeitos mentais e físicos da síndrome, como ansiedade, irritação, depressão, sensação de inchaço, dor de cabeça e sensibilidade nos seios.

Incluir alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3 na dieta pode ser uma excelente alternativa para estimular a produção de prostaglandinas (sinais químicos celulares similares a hormônicos) e, assim, aliviar os sintomas da TPM.

Menopausa

Uma parcela significativa (média de 30%) das mulheres com mais de 50 anos, no período da menopausa, apresentam sinais de síndrome metabólica, que é um conjunto de fatores de riscos que incluem obesidade abdominal, dislipidemia, hipertensão arterial e disglicemia e que aumenta em até três vezes o risco de morbimortalidade por doenças cardiovasculares. 

Os fatores inflamatórios produzidos pelo tecido adiposo, presente na obesidade abdominal característico desse período, induzem a resistência insulínica. E isso, somado ao acúmulo de gordura, contribui no aparecimento das alterações envolvidas com essa síndrome, como o aumento da concentração de triglicerídeos, redução do HDL, elevação da glicemia e da insulinemia.

Alguns estudos indicam que a suplementação poderá trazer redução de triglicerídeos e da pressão arterial e melhora na resistência a insulina, com benefício sobre o estado inflamatório. Um alerta para a importância de mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida das mulheres.

Outros benefícios podem ser observados, como auxílio no emagrecimento, melhora no desempenho de atividades físicas, combate a osteoporose, depressão e prevenção do câncer de mama.

Essa foi a Coluna Saúde de hoje. Me acompanhe através do Instagram: @nayara_gsousa.

Nayara Sousa
Especialista em Ginecologia e Obstetrícia
Consultório da Mulher – Empresarial Difusor
a – 12 andar, sala 724. Agendamentos (81) 9 9749 9446.

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