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Existe oposição ao PSB em Pernambuco?

O cenário de 2022 começou a ser desenhado já com as eleições de 2020 para Prefeitos e Vereadores, ficando claro que, apesar de perder 15 prefeituras, o PSB se manteve como o partido que mais elegeu prefeitos em Pernambuco, totalizando 53 prefeituras, seguido do MDB (22), PP (16), PSD (14) e o Republicanos com 12, ou seja, a Frente Popular de mando psbista continua forte.

Tem quem diga que houve uma fragilização do PSB com a candidatura de Marília Arraes e consequentes sequelas do “racha” com o PT, no entanto, os mais de 100mil votos de João Campos à frente de sua prima e a pífia diferença do numero de votos da petista se comparados com os votos obtidos pelo ex-prefeito do Recife, João Paulo em 2016, demonstram que o desunido PT pernambucano ainda rasteja pra aceitar renovações e representar qualquer risco ao PSB no Governo do Estado, inclusive optam por postura “independente”, perdem força.

Por outro lado, crescem as especulações da dita “oposição”, que residiria em partidos como o PSDB de Raquel Lyra, Prefeita de Caruaru, que mesmo com expressiva votação em 2020, se vê isolada no estado, o PL da família Ferreira, que junto com o PSC deram as mãos ao PT em Recife em oposição à suas tão panfletadas bandeiras ideológicas/religiosas, e o DEM de Miguel Coelho, Prefeito de Petrolina com alta aprovação, e que é parte do grupo político que conta com a “graça” do Governo Bolsonaro e toda a força de uma família banhada em todas as esferas da política federal, estadual e municipal.

Qual a grande dificuldade dos ditos opositores do PSB? Todos são ex-psebista, ou ex-aliados, ex-apoiadores, inclusive da eleição de Paulo Câmara em 2014, ex-ocupantes de pastas de secretariado, todos insatisfeitos de não terem seus projetos e grupos políticos priorizados pela estrutura do PSB, representam jovialidade de imagem, mas revelam perpetuação de outras tradicionais famílias políticas no poder, e seja a representante dos Lyra de Caruaru, dos Coelho de Petrolina ou dos Ferreira da Região Metropolitana, não representam nem apresentam de fato um contraponto ao atual grupo governista.

Em tempos de especulações políticas, pressões partidárias e testes na mídia, PSB mantem a “máquina moendo”, faz seus rearranjos políticos, vivencia o silencio de seus “ex-aliados” e agora adversários, e convive com uma oposição que na eleição recifense demonstrou incapacidade de construir caminhos além das ambições de seus muitos “caciques”.

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