O posicionamento do deputado federal Wolney Queiroz, dizendo que não marcharia junto com o PT na Frente Popular de Pernambuco, chamou atenção para um fator que vai ser muito comum nas próximas eleições de 2022. A diversidade de palanques majoritários a nível nacional em distinção do palanque estadual. É quando um ator político fecha aliança majoritária com o palanque eleitoral nacional, desalinhado com o apoio do palanque estadual e vice-versa. Isso aconteceu na eleição de 2018, com o surgimento do radicalismo da esquerda e direita, onde muitos deputados estaduais e federais não se encaixaram na polarização imposta.
Outro fator que contribui para essa falta de alinhamento é o projeto nacional de cada partido, que acaba convergindo em uma necessidade de palanque estadual do próprio partido. Esse foi o caso do PDT de Wolney Queiroz em 2018, que não havia se alinhado ao projeto de Fernando Hadadd (PT) e acabou lançando a candidatura de Ciro para a disputa do primeiro turno. Wolney, como presidente estadual do PDT, precisou seguir a diretriz nacional do partido, sob risco de perder o comando para o grupo de Túlio Gadelha. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, impôs ao PDT de Pernambuco uma chapa estadual independente do PT, que na ocasião dava sustentação à Frente Popular de Pernambuco e elegeu no primeiro turno Paulo Câmara. Embora a chapa PROS-PDT tenha sido formada, Wolney Queiroz, candidato a deputado federal, não negou o apoio a Paulo Câmara e também fez palanque para Ciro Gomes em Pernambuco, um malabarismo necessário para manter firme os partidos que a conjuntura do momento proporcionou.
Wolney Queiroz tem um estilo político de deixar claro o time que está jogando e o lado que defende. O deputado federal faz parte da base de apoio do governo Paulo Câmara, o PDT comanda a Secretaria de Emprego, Qualificação e Trabalho, participou diretamente da costura eleitoral da eleição do Recife, em 2020, que ajudou João Campos (PSB) a ser prefeito da cidade, indicando Isabela de Roldão à vice-prefeita e de quebra escanteando as chances do deputado federal Túlio Gadelha prejudicar o processo do PSB na capital. Mas também, nunca escondeu que trabalha para construir uma aliança estadual entre PSB e PDT. O surgimento de Lula (PT) no jogo eleitoral nacional atrapalhou os planos de Ciro em Pernambuco, mas deixou uma indefinição maior nos protagonistas e de que poderá haver palanques divididos, seja de esquerda, centro ou direita.
Edilson Tavares mantém o ritmo do primeiro mandato
O prefeito de Toritama tem se destacado neste segundo mandato por manter o ritmo do primeiro mandato de entregas e inaugurações. Nesta segunda-feira (26/04) o gestor entregou uma nova quadra poliesportiva e mais três novas salas de aula, que foram edificadas na Escola Municipal Laura Lopes, no Bairro Deus é Fiel, em Toritama. Esta inauguração foi a primeira inauguração entre as 04 quadras poliesportivas construídas que serão entregues nas próximas semanas.
Miguel Coelho segue se articulando
Prosseguindo com a agenda de compromissos na capital pernambucana nesta segunda-feira (26), o prefeito Miguel Coelho (MDB) recebeu quatro lideranças políticas de várias regiões pernambucanas. O gestor de Petrolina conversou sobre vários temas administrativos e econômicos com o prefeito de Timbaúba, Marinaldo Rosendo (PP), o ex-prefeito de Gravatá, Joaquim Neto (PSDB), e as deputadas estaduais Clarissa Tércio (PSC) e Alessandra Vieira (PSDB). A agenda faz parte de uma série de compromissos para debater soluções para os municípios de Pernambuco dentro do contexto das crises sanitária e econômica.
Tony Gel participa de Seminário promovido pela OAB
O Deputado Estadual Tony Gel (MDB), foi um dos convidados da OAB Pernambuco, para participar nesta terça-feira 27, do Seminário de Direito Parlamentar, que tem como tema “Reflexões acerca dos limites à imunidade parlamentar”. Presidente da Comissão de Ética da Alepe, Tony Gel também é Especialista em Direito Público e Poder Legislativo pela UPE. O evento foi transmitido pelo canal da OAB Pernambuco no YouTube.
CPI da Covid começa com tumulto
A instalação da CPI da Covid do Senado, na manhã desta terça-feira (27), teve início com uma série de questões de ordens colocadas por senadores da base do governo com a finalidade de prejudicar o começo dos trabalhos. Com a quase totalidade dela indeferida por falta de fundamento, o plenário elegeu, por 8 X 3, Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para os cargos de presidente e vice, e indicou Renan Calheiros (MDB-AL) para a relatoria. Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o tumulto promovido por apoiadores de Bolsonaro demonstra o desespero do Planalto com as investigações.
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