O Teatro Experimental de Arte (TEA) completa 60 anos em 2022 com vasta programação. Ao longo do ano, deverão ocorrer diversas atividades e homenagens ao grupo, que é um dos mais relevantes no fomento à produção teatral no interior de Pernambuco.
O pontapé inicial desta programação começou na sexta-feira (04), com a oficina ‘Difusão de saberes’, promovida de forma on-line. Essa atividade faz parte do projeto cultural ‘Lavanderia Têxtil’, desenvolvido por estudantes de pós-graduação em Design e Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPE. O projeto conta com incentivo do edital Funcultura 2018/2019. A oficina temm carga horária de 20 horas/aulas e segue até o dia 12. Ao final dos encontros, os integrantes desenvolverão instalações coletivas a serem afixadas no Teatro Lício Neves, sede do TEA.
O TEA foi criado em 16 de julho de 1962, pelo casal Argemiro Pascoal (em memória) e Arary Marrocos. Mesmo com pouco incentivo do poder público, o TEA marca a história cultural de Caruaru. Além de descobrir novos talentos, o grupo promove a formação de novos atores, tanto em aspectos teóricos quanto práticos. Entre os espetáculos que marcaram a história do TEA, podemos citar ‘Morte e Vida Severina’, que ganhou dezenas de prêmios em vários festivais, bem como ‘A Metamorfose’, ‘Auto da Compadecida’ e ‘Anjos da Noite’, entre outros.
Livro de arte
A atriz Maria Alves lançou o livro ‘Arte e Seu Ensino: Sentidos Atribuídos Pelas Vozes das Crianças nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental’. A obra é resultado da pesquisa de mestrado da atriz na UFPE (Centro Acadêmico do Agreste). O evento aconteceu neste sábado (05), no Teatro Rui Limeira Rosal (Sesc).
Mais livro
Quem também está lançando um livro é o delegado licenciado de Polícia Civil Erick Lessa, atualmente deputado estadual. Com o título ‘Chacina de Poção, a barbárie do Sítio Cafundó’, o livro traz memórias das investigações da tragédia que completa sete anos hoje (06). O lançamento aconteceu em Poção, na sexta-feira (04), durante a Caravana dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Luto
É com pesar que a coluna registra a morte do forrozeiro José Alexandre Ferreira da Silva, conhecido como ‘Caçote do Rojão’. O caruaruense tinha 84 anos e estava internado em um hospital em Recife. Ele havia amputado uma perna e contraiu a covid-19. Caçote morava no bairro Cidade Jardim, em Caruaru. O sepultamento ocorreu na quarta-feira (02), no Cemitério São Judas Tadeu, em Santa Cruz do Capibaribe.
Coluna assinada por Jénerson Alves
Jornalista, professor, especialista em Ensino de Língua Portuguesa e Suas Literaturas. É assessor parlamentar e integrante da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel.