Além do Curta Taquary, do qual já falamos semana passada, o mês de março nos trouxe a oitava edição do Festival de Cinema de Caruaru, que segue até dia 30 deste mês, em um formato totalmente digital que tem como tema Raízes em Movimento.
Com transmissões ao vivo, oficinas remotas e exibições por meio de streaming, esta é a segunda vez que o formato on-line foi adotado, seguindo normas de segurança adotadas durante a pandemia.
Essa adaptação de formato também traduz o próprio espírito da edição deste ano do festival. Fala-se em raízes enquanto contato com a cultura local e a necessidade de se voltar para si, mas também se busca o movimento de expansão, novos caminhos e diferentes perspectivas para a sétima arte.
E é sobre isso que conversamos com o idealizador do evento, o cineasta Edvaldo Santos. Confira.
A exibição de filmes deste ano foi dividida em duas etapas, com a mostra de curta-metragem entre 15 e 24 de março e a mostra de longa-metragem de 24 a 29 de março. Ainda é possível conferir os longos selecionados para o festival. Para isso, basta acessar a plataforma cardume.tv e se cadastrar na opção de login de cortesia para festivais e mostras.
O Cena Cultural já viu
Vamos maratonar? Preparamos uma seleção de filmes do Festival de Cinema de Caruaru para vocês conferirem até esta segunda (29):
- Serráqueos
Este documentário narra a vida simples dos moradores mais antigos e de pessoas apaixonadas pela Serra do Itapeti, localizada nas cidades de Mogi das Cruzes, Guararema e Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo. Além de apresentar a Serra, suas culturas e memórias, o filme discute soluções capazes de preservá-la. - Oxente, Bixiga
Outra opção de documentário que traz um recorte social é Oxente, Bixiga, que retrata a comunidade nordestina no bairro da Bixiga, em São Paulo, conhecida pela presença italiana, mas também reivindicada na sua memória negra e indígena. - Ménage
Um suspense violento com narrativa surreal, diálogos ácidos e personagens que traduzem o perfil do político canalha do imaginário popular: dissimulado, tóxico, misógino, abusivo, covarde, cheio de vícios e inescrupuloso. No filme, três políticos corruptos tentam encobrir um incidente, mas se veem cada vez mais enrolados em seus próprios infernos morais.
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Johnny Pequeno
Jornalista, Produtor audiovisual e Diretor da @produtoravertigo